O Livro "O que são Profecias"

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Escala Torino e Panspermia


(clique nas imagens para amplia-las)






A Escala Torino foi criada pelo professor Richard P. Binzel do Departamento de Terra, Atmosfera e Ciências Planetárias, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

A primeira versão, chamada de "Índice de Risco de objeto Próximo a Terra", foi apresentada em uma conferência da ONU, em 1995.

Uma versão revisada do "Índice de Risco" foi apresentada na Conferência Internacional sobre NEOs, realizada em Turim (Torino), na Itália, em junho de 1999.

Os participantes da conferência votaram pela adoção da versão revisada, que foi renomeada de "Escala Torino", e reconheceram a necessidade da cooperação internacional, frente o perigo que se apresenta através dos NEOs.

NEO é o acrônimo do inglês "Near-Earth Object" (Objeto Próximo a Terra), termo usado para definir asteróides, meteoritos e cometas, cuja a órbita entra em algum momento, em interseção com a órbita da Terra. Quando ocorrem estas interseções, as chances de colisões, podem ser reais.

Temos exemplos bem conhecidos e contemporâneos, como em Tugunska na Rússia, no Amazonas, em Atalaia do Norte, ou mais recentemente, em Paraíso do Tocantins, em Tocantins.


Localização do chamado "Evento Curuça", em Atalaia do Norte (AM)



Existe outra escala de medição baseada nesta, e com a mesma finalidade. É mais precisa, e recebe o nome de Escala Palermo.



A Escala Torino vai de Zero a Dez, dividida em CINCO graus de periculosidade :


                                                 ZERO - Eventos sem importância

                                                 UM - merecem monitoramento

                                                 DOIS/TRÊS/QUATRO - merecem monitoramento Cuidadoso

                                                 CINCO/SEIS/SETE - Eventos Ameaçadores

                                                 OITO/NOVE/DEZ - Colisão certa








Com 10 graduações :


GRAU ZERO - Sem chances de colisão. Tb se refere a qualquer colisão espacial que dificilmente atravessaria a atmosfera e colidiria com o solo.

GRAU UM - Chances de colisão improváveis.

GRAU DOIS - Passagem próxima mas as chances de colisão são improváveis. Não é muito raro de acontecer.

GRAU TRÊS - Passagem próxima com chance de 1 % ou mais de colisão capaz de causar destruição local.

GRAU QUATRO - Passagem próxima com chance de 1 % ou mais de colisão capaz de causar devastação regional.

GRAU CINCO - Passagem próxima com ameaça de colisão capaz de causar devastação regional.

GRAU SEIS - Passagem próxima com ameaça de colisão capaz de causar destruição global.

GRAU SETE - Passagem próxima com grande possibilidade de impacto em proporções catastróficas.

GRAU OITO - Colisão certa capaz de provocar destruição local. Acontece uma vez a cada 100 ou 1.000 anos.

GRAU NOVE - Colisão certa capaz de provocar destruição regional. Acontece uma vez a cada 1.000 ou 100.000 anos.

GRAU DEZ - Colisão certa capaz de provocar alterações climáticas globais. Acontece uma vez a cada 100.000 anos.





Na Escala de Torino, o que se encontram são previsões e não resultados efetivos de um evento. Portanto é uma escala em que algumas das variáveis aplicadas, são subjetivas e sujeitas a mudanças, de acordo com a coleta de novas informações sobre o objeto em estudo, e sobre a mecanica de sua trajetória. 

Um objeto é numerado na Escala de Torino, em função da sua probabilidade de colisão, conhecimento este que avança na medida do tempo, e também de sua energia cinética, proporcional à massa do corpo e velocidade do mesmo. 
Apophis



Atualmente existe o Near-Earth Object Program, criado e mantido pela Nasa, com observadores e observatórios em todo o Mundo, Brasil inclusive, e que visa catalogar e monitorar os “objetos próximos a Terra”.

São mais de 5200 objetos catalogados, com tamanho de 1 Km ou mais. Ao todo são quase 20 mil objetos de porte médio próximos a Terra, e quase mil de porte grande.

Clique aqui para ver os Diagramas Orbitais, ou aqui para ver a Tabela atual de Riscos, segundo o programa Near-Eatrh Object.


Choque de Jupiter com o cometa Schoemaker-Levy 9 , em 1994
Cada explosão destas, acabaria com a vida na Terra


Um Neo não exerce influencia magnética significativa sobre nosso Mundo, mas dependendo da composição, ângulo de entrada e dimensões do objeto, a colisão com um destes, produziria ondas de choque que varreriam o manto terrestre, gerando terremotos por todo a crostra, e criando um imenso vulcanismo.

Imagine-se ao jogar uma pedra em um lago, não produziria ondulações ?

O choque com um NEO de proporções razoáveis poderia fazer o mesmo com o nosso manto, fazendo balançar o que estiver flutuando nele, ou seja, os continentes.

Proporcionalmente, a Crostra terrestre é mais fina do 
que a casca de um ovo



Isso sem falar na gigantesca camada de detritos que seria lançada na atmosfera terrestre, caso o objeto tenha seu impacto em terra firme. Caso caia em um dos oceanos, imensos tsunamis com ondas de velocidade quase supersônica, de centenas de metros de altura, seriam formadas.




E este evento também teria o potencial de criar uma “Mudança Polar”, evento o qual a crostra gira sobre o manto, fazendo com que as posições relativas de continentes sejam mudadas. Então e em relativas poucas horas, o Alasca poderia estar em uma zona tropical, e a África em uma zona polar.

A soma de todos os efeitos somados, por si só devastadores, também poderiam alterar o torque de rotação do planeta, trazendo ainda mais problemas, alterando seu Eixo imaginário e promovendo aVerticalização.

O torque pode ser entendido com a própria inércia da interação do manto e núcleo, ou seja, as correntes de material fundido circulando entre si, formam uma força manifestada no movimento giratório de toda esta interação. Isso é o torque, que gera o campo magnético da Terra e faz com que ela gire, sendo a inercia a manutenção deste movimento, caso nada o interrompa.

Vênus, o nosso vizinho cósmico, é o único planeta do sistema solar que gira “ao contrário”, e uma das teorias mais aceitas sobre o motivo, versa sobre o choque com um objeto que teria feito o planeta girar como um pião, e mudando para sempre a orientação de sua rotação.

Marte, nosso outro vizinho e que já teve, segundo evidências, um meio ambiente propício a vida como conhecemos, possui a maior cratera de impacto do sistema solar, e este choque foi determinante para a condição atual do planeta.

Concepção do o que deve ter ocorrido no passado remoto



A mancha amarela abaixo, é a maior cratera de impacto do Sistema Solar,  
a cratera tem uma forma elíptica de 10.000 km de extensão 
e fica na região marciana de Tharsis.  
Uma equipe do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) calculou, 
graças a simulações, que o asteróide teria entre 1.600 e 2.700 km de diâmetro.





Outro corpo celeste que sofreu um forte impacto foi Urano, que possui um eixo imaginário com fortíssima inclinação, resultado de pelo menos um grande impacto com outro objeto celeste.


Rotação de Urano




Missões espaciais como a Deep Impact e o Wise,  contribuem para a coleta de mais dados sobre os NEOs, e fornecem informações para a criação de eventuais e futuras intervenções, visando evitar que um destes objetos de tamanho signficativo, caia sobre nossas cabeças e extermine a vida humana, como ocorrido em pelo menos 4 das 5 grandes extinções do planeta Terra.











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A Panspermia

(Acréscimo de texto sobre Panspermia, feito em Agosto/2013, 
baseado no tópico Panspermia de 2008 da Comunidade Profecias)


Panspermia é a teoria que defende que as primeiras moléculas básicas para a vida na Terra, vieram do espaço trazidos pelo choque de pequenos corpos celestes, como meteoros e cometas.

O conceito básico é muito antigo, remontando a idéias de Anaxágoras na Grécia do Século V a.c., mas o conceito moderno é atribuido ao cientista alemão Hermann Von Helmholtz, que em 1879 teorizou sobre a "Panspermia cósmica", afirmando que as "sementes de vida" são prevalentes em todo o Universo e que a vida na Terra começou quando uma dessas sementes aqui chegou, tendo-se propagado. A panspermia tanto poderia ser interestelar como interplanetária, e eram citadas as hipóteses dos cosmozoários, o transporte de germes por meteoritos e cometas.

Dr. Hermann Von Helmholtz


Além da natural resistência religiosa e filosófica, a teoria foi posta em descrédito devido a idéia da impossibilidade da manutenção da integridade estrutural de componentes vivos e mesmo orgânicos no espaço.

Em 1929, o astrônomo Harlow Shapley, da Universidade Harvard, afirmou: "Nós,  seres orgânicos que nos descrevemos como humanos, somos feitos da mesma matéria que as estrelas".
Foi uma observação surpreendente, considerando que, na época, ninguém nem sequer  sabia o que fazia as estrelas brilharem. 

Trinta anos ainda se passariam até Geoffrey e Margaret Burbidge, William Fowler e Fred Hoyle, em artigo que se tornaria clássico, demonstrarem que os átomos que nos compõem não apenas são os mesmos que os das estrelas: a maioria deles foi, na verdade, produzida em estrelas. Começando pelos primordiais hidrogênio e hélio, elementos mais densos como ferro, oxigênio, carbono e nitrogênio foram  gerados numa série de reações termonucleares e então espalhados pelo espaço quando essas estrelas morreram e explodiram como supernovas, num frenesi termonuclear final.

Em Junho de 2008,  cientistas europeus e norte-americanos confirmaram pela primeira vez que um importante componente genético primitivo, encontrado em fragmentos de um meteorito, é de origem extraterrestre. O paper (trabalho científico) foi publicado no dia 15 de junho de 2008 no Earth and Planetary Science Letter e sugere que parte do rol de materiais que constituíram as primeiras moléculas de DNA e RNA veio realmente das estrelas. 

Os materiais descobertos incluem moléculas de uracil e xanthine, que são precursoras das moléculas que compõe o DNA e RNA, conhecidas como nucleobases. Os materiais foram encontrados em fragmentos de rocha do Meteorito de Murchison, que caiu na Austrália em 1969. 

Durante as pesquisas os cientistas testaram os fragmentos para determinar se as moléculas eram de fato extraterrestres ou se eram resultado de contaminação com material local, ocorrido no momento da chegada à Terra. As análises mostraram que os nucleobases continham uma forma de carbono mais duro e que somente poderia ter se formado fora da Terra, já que os compostos de carbono formados na Terra consistem em uma variedade mais leve. 

Os trabalhos foram liderados pela cientista Zita Martins, ligada ao Departamento de Engenharia e Ciências da Terra do Colégio Imperial de Londres, em conjunto com Mark Sephton, da mesma instituição. "Acreditamos que as formas iniciais de vida na Terra tenham adotado os nucleobases, provenientes de meteoritos, na codificação genética. Isso permitiu que suas características fossem passadas com sucesso para as gerações seguintes", disse Martins. 

Entre 3.8 e 4.5 bilhões de anos atrás, muitas rochas similares ao Meteorito de Murchison caíram na Terra, ao mesmo tempo em que as primitivas formas de vida ainda estavam se formando. Segundo o estudo, o intenso bombardeio de meteoros teria trazido grandes quantidades de material não somente à superfície da Terra, mas também em outros planetas como Marte, por exemplo. 

Sephton acredita que a pesquisa é um importante passo para a compreensão de como a vida inicial pode ter evoluído. "Como os meteoritos representam o material restante da formação do Sistema Solar, os componentes chaves para vida, incluindo os nucleobases, podem ter se propagado por todo o cosmos. À medida que mais elementos forem descobertos nos objetos vindos do espaço, melhor será a compreensão do início da vida", disse Sephton.

Em Outubro de 2001, astrônomos da Universidade de Hong Kong encontraram compostos orgânicos de complexidade inesperada fora da Terra e em várias partes do Universo, em um estudo científico publicado na revista Nature. A descoberta sugere que esse tipo de composto não é exclusividade das formas de vida, mas pode ser criado espontaneamente por estrelas. 

A pesquisa também demonstrou que as substâncias complexas, além de estarem sendo produzidas por estrelas e galáxias, também estão sendo produzidas no espaço interestelar - o espaço "vazio" entre as estrelas.


Essa "poeira estelar" de compostos orgânicos complexos é similar em estrutura aos compostos orgânicos encontrados em meteoritos. Segundo o estudo, as evidências comprova a ideia de que as estrelas foram verdadeiras "fábricas" de compostos orgânicos no início do sistema solar.

Recentemente pesquisadores da Nasa já haviam encontrado evidências em meteoritos da formação espontânea no espaço de alguns dos elementos que formam o DNA - através de uma reação não-biológica. 

A pesquisa, que analisou elementos rochosos vindos do espaço e comprovou que elementos orgânicos complexos, como os nucleotídeos, vieram do espaço, ajuda a sustentar a teoria de que o "kit" para a criação da vida da Terra veio pronto do espaço, entregue por colisões da Terra com cometas e asteroides.

Por fim, em Agosto de 2013 foi apresentada a teoria de que a vida na Terra teve origem em Marte, e o choque com um objeto celeste trouxe para a Terra os elementos orgânicos básicos para o surgimento da vida, comentamos sobre este choque mais acima neste texto, e esta notícia é a que motivou este acréscimo tardio sobre Panspermia, já que falar em choque com NEOs representa também a possibilidade do florescimento da vida nos multiplos Mundos propícios ao surgimento dela, não trata apenas de destruição ou aniquilação.

O conceito da Panspermia não tem nenhuma relação com qualquer Doutrina ou Religião, é algo puramente científico e que traz uma série de idéias derivadas de sua comprovação, que possivelmente iriam contradizer variadas Doutrinas e Religiões.

A principal delas é a mais óbvia, ou seja, a analogia de meteoros e cometas como sementes ou gametas, e a vida como processo contínuo não restrita a Terra. Se estes corpos celestes existem por todo o Universo e se chocam com outros de forma recorrente; se houverem as condições favoráveis a vida nestes locais, a vida vai florescer. 

Como se trata de um processo ininterrupto no Universo, então já aconteceu, está acontecendo e tornará a acontecer. 



Neste ponto eu chamo a atenção para a confluência entre o que diz a análise sobre Exoteologia - Kardecismo, e o que a admissão da Panspermia demonstra como consequência lógica : que a vida é um processo contínuo e que o Universo fervilha de vida.







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A Resposta?

(Acréscimo de texto feito em Novembro/2013)




Em Março último, eu publiquei em alguns espaços, mas primeiramente na Comunidade Profecias do Orkut, sobre o evidente AUMENTO do nivel de informação e de preocupação com os NEOs. Como venho acompanhando isso há mais de uma década, percebo com clareza a mudança de algo que era "fantasia", para algo que está em nosso cotidiano planetário.




"E os NEOs?

Aos poucos o tema vem sendo divulgado publicamente, eu acompanhei este processo todo, mas então era um ou outro q esporadicamente passava proximo a nós.

Mas parece agora q há um "enxame" deles "tirando tinta" da Terra.

Sei os numeros, são milhares deles, mas a PERIODICIDADE com q vem se aproximando parece estar menor.


Mas se a preocupação já havia pela própria existência da Escala Torino e do "NEO Program" da Nasa, q atua em conjunto com outras agencias e instituições, a partir da missão Deep Impact até a atual missão da ESA, q visa testar um dispositivo para mudança de trajetória destes objetos, ela agora "salta os olhos".

Não estão mais estudando, estão APLICANDO, tudo em um curtíssimo espaço de tempo, se pararmos para refletir.

A Escala Torino foi instituida por volta de 1998.

A deep impact realizou sua missão apenas 7 anos depois, e em menos de 8 anos, já estamos realizando testes para desvia-los.

Pq tanta rapidez e preocupação?"

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É provável que a resposta pergunta feita em março/2013, seja esta publicada em Novembro/2013.



"A probabilidade de um asteroide bater na Terra é maior do que se pensava previamente, e poderia acontecer a cada três ou quatro décadas, de acordo com um estudo publicado na revista Science.
Esta pesquisa aconteceu como consequência do impacto ocorrido na cidade russa de Chelyabinsk, perto dos montes Urais, de um asteroide de 20 metros de diâmetro em fevereiro passado e que surpreendeu por sua incomum potência ao destroçar vidros a mais de 30 quilômetros em torno e provocar milhares de feridos.
Na época, os especialistas assinalaram que se tratava de um raro evento astronômico que acontecia a cada 100 ou 200 anos, e citaram que o último caso semelhante tinha acorrido em 1908.
“A imprevista chegada do meteorito e a violência do impacto foi uma chamada de atenção”, afirmou Qing-Zhu Yin, um dos autores do relatório e astrônomo da Universidade da Califórnia (EUA).
De fato, os resultados do incidente de fevereiro fizeram os cálculos serem reajustados, e a probabilidade do impacto está agora em cada três ou quatro décadas.
Além disso, a comunidade científica retificou o tamanho do asteroide necessário para provocar um dano significativo. Até agora, o grande perigo de um impacto era de meteoritos com um quilômetro de diâmetro.
“Agora sabemos que devemos nos preocupar inclusive com aqueles de apenas alguns metros de tamanho”, disse Qing-Zhu Yin.
A tecnologia rastreou as trajetórias dos meteoritos de um quilômetro de diâmetro. Não se prevê que nenhum deles cruze a órbita da Terra no futuro.
Um comitê da ONU vem estudando a questão recentemente e fez duas recomendações: por um lado, estabelecer uma Rede de Alerta Internacional de Asteroides e, por outro, pedir às diversas agências aeroespaciais para criar um grupo assessor para estudar tecnologias possíveis para desviá-los. "









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