O Livro "O que são Profecias"

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Os Meses Seguintes





Anos atrás, estive em uma Palestra sobre o tema “Transição Planetária”, bem realizada, gostei do Palestrante e da forma como os temas foram abordados.

E o que me leva a escrever este texto, são alguns aspectos sobre a questão dos possíveis “refúgios”,  que trazem uma série de indagações.

Os "refúgios" são áreas que sofreriam significativamente menos do que as demais áreas do Globo, durante o teórico e profético processo de verticalização do eixo imaginário.

No panorama geral e imediato, após as proféticas transformações físicas de nosso Mundo, quando terras afundarão e emergirão, quando toda a infra-estrutura humana ruir,  entendo que o quadro será muito ruim, já que estamos falando de um processo que transformará por completo o Mundo e nossa civilização.

Sem cidades, sem petróleo, sem tecnologia, sem cadeia produtiva, sem serviços básicos, sem comida, sem água, sem remédios ou hospitais, sem comunicações, sem transporte, etc.

A condição de sobrevivência do homem, regredirá a idade do ferro no melhor dos casos, ao estado neolítico em diversos locais, e isso por anos. Tudo estará para ser reconstruído, tudo a fazer !!



Neste cenário, algumas comunidades ou agrupamentos terão, seja por um preparo prévio, seja por outras condições quaisquer, mais recursos disponíveis que outras. Então alguns estarão capacitados a produzir seu alimento, estarão abrigadas, terão água, terão unidade no grupo.

Mas a maioria dos sobreviventes, não estará nesta condição.

Os textos religiosos não entram nestes detalhes, eles apenas afirmam sobre um destino aparentemente em comum, entre a maioria das Religiões e Filosofias que defendem a tese de um “evento” que modificaria a humanidade, e este destino é um “Mundo Melhor”.

Alguns falam em "Racionalismo", alguns em "Despertar". Alguns falam apenas sobre o "Milagre de DEUS", e outros ainda sobre "Eras" ou "Portais" que nos reservam Paz e Harmonia.

De uma maneira ou de outra, nosso futuro, segundo estas linhas de pensamento, será melhor do que o presente, e todo o processo a frente serviria para nos direcionar a este destino.


E os detalhes ?


A lógica indica que haverão levas de pessoas transitando a esmo, por estradas, por ruínas, em busca do que comer, de água, em busca de ajuda, de cuidados. Um cenário que já vimos em guerras e em tragédias de porte; pessoas fugindo sem, na verdade, ter um destino, e portanto, um cenário totalmente factível. Alguns videntes afirmam sobre um cenário parecido.
 



Diante disso, é natural que encontros entre os que terão comida e água e os que não terão estes recursos, sedentos e famintos, gerarão conflitos, porque haverá hordas de necessitados contra pequenos grupos de pessoas menos necessitadas.

Existem até determinações sobre a questão da formação de Comunidades que pretendem passar pelo profético processo, de que evitem a proximidade com estradas que, naturalmente, serão usadas para o deslocamento (a pé) dos sobreviventes da tragédia de suas cidades, em busca dos recursos que necessitarão.

Acho que mesmo o mais culto ou pacífico dos homens, não aceita a morte sem lutar pela vida. Quiçá de seus filhos e amados. O avanço de massas necessitadas poderá destruir e comprometer o pouco que as Comunidades ainda organizadas consigam produzir.

Ambos os lados estarão corretos, um na busca da saciedade de suas necessidades, e o outro na defesa de seus recursos, então acho lógico supor que ambos recorrerão a violência.

De um lado na defesa e preservação dos recursos, e do outro, na busca destes recursos.


              E a promessa profética ?


Entramos aqui em uma questão para algumas filosofias e religiões, pois suas descrições e entendimentos não são totalmente coerentes, ou talvez ainda, não são detalhados.

E isso porque estas linhas de pensamento afirmam que, terminada a destruição da antiga civilização, a humanidade sairá renovada e melhor, quase que imediatamente. Apenas considerando uma série de "atos milagrosos", para entender que a humanidade não sofrerá, por anos, um retrocesso em todas as áreas em que se possa pensar.

Eu entendo que o que acontecerá, deverá ser algo similar a narrativa do Exodo, sobre a promessa de DEUS aos judeus sobre Eretz Israel.

DEUS fez a Profecia e a cumpriu, mas não sem antes aguadar o fim de toda a geração de gente que nasceu escravo. Para os daquela geração, eles não viram o cumprimento profético, mas ele veio para seu povo, para seus descendentes.

Nós podemos estar a um passo da mesma questão, que para a humanidade poder experimentar uma Era de paz e de comunhão com DEUS, conforme expresso pela maioria das Religiões e Filosofias, talvez seja necessário, antes disso, que todo o pensamento e lembrança do Mundo atual, também pereçam.

Então, em um primeiro momento, nos primeiros dias e meses do cenário pós-mudanças geofísicas, a situação será de dor e sofrimento, mas também de violência, de escolhas difíceis, de decisões duras de serem tomadas.

Na verdade, o processo de depuração profeticamente descrito, não se encerra após as mudanças geofísicas, ele deverá continuar na disputa pelos recursos disponíveis, até que formas de organização  social comecem a ressurgir, e gradualmente atinjamos o patamar civilizatório que representará o ápice de nossa civilização.


O processo profético a frente não permite barganhas, não permite que se esconda,
 independe de classe social ou condição financeira.


            Apocalipse 16: 12 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; 13 E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. 14 E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. 15 E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; 16 E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro




              Depuração coletiva


A idéia da depuração coletiva através da morte, é expressa em religiões e filosofias, está em textos proféticos e em textos que servem de base a Crenças, e também como exemplos de moral e comportamento.

Noé é o mais famoso na civilização cristã, mas temos ao Épico de Gilgamesh que também fala sobre umna inundação que destruiu uma civilização. Alias lendas sobre uma inundação global são recorrentes, e temos também o Continente de Mú ou ainda Atlantis como exemplos.  Os nativos americanos afirmam sobre os três mundos (civilizações) anteriores, somos o quarto mundo, e o anterior foi destruído pelas águas.

Curiosamente, em todas estas narrativas, uma pessoa ou grupos de pessoas foram comunicados por DEUS, sobre os acontecimentos que viriam suceder. 

Por exemplo os nativos Hopi explicam que “Então o (Grande) Espírito disse a algumas poucas pessoas que viviam de acordo com a sabedoria, que deveriam construir barcos e que estocassem alimento neles. Então a chuva inundou toda a Terra. Ondas maiores que montanhas caíram sobre as terras. Continentes quebraram e afundaram no fundo dos mares."

Então, considerando estas narrativas, será que talvez isso torne a ocorrer agora? Será que alguns de nós seremos avisados?

Mas que se compreenda com clareza que esta idéia de um aviso, devidamente descrita em textos proféticos, não tem qualquer relação com a teoria do Arrebatamento.


Mas o que restou destas civilizações anteriores? 

Eu sempre pensei em como os sinais da nossa civilização permaneceriam visiveis ao longo dos séculos vindouros.

São tantas as alterações que o HOMEM realiza, tantos os subprodutos que gera, que me parece impossível pensar que algo não restará.

Uma parede de concreto armado de um metro qualquer, restos do nucleo de uma usina nuclear ou restos de uma hidrelétrica. Talvez estas coisas caissem no esquecimento, submersas em oceanos ou sobre toneladas de rochas. Ruinas futuras que são para nós hoje, como os muros de pedra, que não desconfiamos para o que serviam.

Mas produzimos bilhões de subprodutos, de plásticos, vidros, aluminio, borracha, uma infinidade de materiais que duram centenas ou milhares de anos para degradarem.

Todos os vidros, todos os rótulos e embalagens, todos os pneus e residuos serão tragados pelos elementos, a ponto de nada restar? Mas se pouco ou quase nada restou das civilizações anteriores, segundo os textos que os mencionam, não é lógico supor que ocorrerá o mesmo conosco?

Para mim isso significa, mais uma vez, que o período entre o processo profético a frente, e a ascensão da nova humanidade, levará algum tempo, pois os resíduos da nossa civilização, assim como ocorreu anteriormente, deverão praticamente, desaparecer.

Isso também evidencia a força do processo.

Exemplos de tempo de degradação :

Sacos e copos plásticos - 200 a 450 anos
Latas de alumínio - 100 a 500 anos
Tampas de garrafas - 100 a 500 anos
Pilhas - 100 a 500 anos
Garrafas e frascos de vidro - indeterminado
                



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E o Arrebatamento? 

"A Cesar o que é de Cesar" , e também como dito, "Meu Reino não é deste Mundo", frases simples que deixam claro a verdadeira natureza da existencia, segundo palavras de Jesus. A vida eterna não pertence a carne, sendo necessária a morte do corpo para a vivencia na nova realidade.

Pensar o contrário é conceber a corrupção das Leis naturais, e embora quem creia nisso, use o próprio exemplo de Cristo ressuscitado, ainda assim cabe lembrar que após ou antes este exemplo, que é Dogma de Fé, não houve nenhum outro.

O conceito de Arrebatamento aqui comentado, é o que defende que algumas pessoas, e devido a sua Religião e Fé, serão levadas em vida e diretamente ao Céu, sem passarem pela morte e sem experimentarem as dificuldades do processo profético.




Tessalonicenses 4 é indicado, por quem defende esta idéia, como um dos mais explícitos sobre a questão do Arrebatamento, segundo quem defende o conceito.

Destaco : “:16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. : 17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”

Antes dos demais comentários, o que parece evidente ao ler este texto é que o Arrebatamento será ao final da Tribulação, ou como se costuma dizer, um evento pós-tribulacionista. Digo isso porque narra o arrebatamento como um evento após a Parusia, e após a ressureição dos mártires.

Como a Parusia marca o final dos eventos da Tribulação (bem como a ressureição), não pode haver dúvida, baseado no texto, de que é um evento pós-tribulação.

O conceito do Arrebatamento admite três variações : pré-tribulacionista, midi-tribulacionista e pós-tribulacionista, dependendo do trecho bíblixo usado para a defesa da tese, ou da visão de seu defensor.

A visão mais conhecida é a pré-tribulacionista, que defende que o arrebatamento ocorrerá antes da tribulação, contrariando o texto acima. 

Mas a questão principal não é esta, e sim se o arrebatamento fala do sumiço físico das pessoas, como alguns defendem. Se as pessoas simplesmente sairão da vcida fisica para entrar diretamente na vida espiritual, sem a morte.

Podemos ler : “os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles”, lembrando que "eles" são aqueles que já dormem. Mas aqueles que já dormem, sofreram a morte física !!

Não há no texto qualquer menção explícita indicando a morte física, mas se para serem arrebatados os demais foram mortos, está implícito.

Daí fiz uma pesquisa sobre o uso do termo em outros livros da Bíblia.

Excluí o termo usado por João na Revelação, já que João é claro ao dizer que foi “arrebatado em espírito”, e isso deixa poucos dúvidas sobre a natureza de sua experiência, que é diferente do que falamos aqui.

Mas cabe comentar sobre o Quinto Selo no Apocalipse "6:9 Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram.:10 E clamaram com grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?.:11 E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que se completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como também eles o foram.

Então o trecho acima, deixa claro que os mártires, os que já pereceram e estão ao lado de Cristo, aguardam que mais mártires da Fé sejam mortos, e se juntem a eles antes da Parusia. Aqueles com Fé verdadeira em Jesus, ainda vivos, principalmente por isso, serão perseguidos e mortos. Não há benesses por serem verdadeiros crentes, eles serão igualmente martirizados.

O termo arrebatado é usado também em Isaías 53:8 “Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?

O texto fala de Jesus, e que foi arrebatado pela "opressão e pelo juízo". 

Todos sabemos que Jesus foi crucificado e morto, e portanto o termo refere-se a sua morte, no sentido de que arrancaram Jesus de nossa convivência física através de falsos pretextos e intenções equivocadas ou maldosas.

Em Isaías o termo é usado em 57:1 e 57:12, em ambos os casos, o termo está ligado a morte física.

Em Pedro: o termo também é usado : “3:17 Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que pelo engano dos homens perversos sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza;”, e novamente ligado a morte, neste caso em particular, como um aviso.

         Em Jó, "22:13 E dizes: Que sabe Deus? Pode ele julgar através da escuridão? :14 Grossas nuvens o encobrem, de modo que não pode ver; e ele passeia em volta da abóbada do céu. :15 Queres seguir a vereda antiga, que pisaram os homens iníquos? :16 Os quais foram arrebatados antes do seu tempo; e o seu fundamento se derramou qual um rio. :17 Diziam a Deus: retira-te de nós; e ainda: Que é que o Todo-Poderoso nos pode fazer? :18 Contudo ele encheu de bens as suas casas. Mas longe de mim estejam os conselhos dos ímpios!”

Novamente o uso para designar a morte, no caso, dos “homens iníquos". Uma maneira de dizer : não siga o exemplo destes, posto que DEUS a tudo observa.

Em Corintios 2, talvez o mais interessante uso do termo na Biblia, ao dizer que “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu. Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe)."

Fica claro que não se sabe como o processo se processa, somente DEUS o sabe. 

“12:1 É necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei a visões e revelações do Senhor. 12:2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu. 12:3 Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe), 12:4 que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.”

Alguns usam também as narrativas de Jesus, expressas em Marcos, Mateus e Lucas, sobre “um será levado, outro será deixado”.  

Na narrativa Jesus fala sobre a humanidade, portanto as contas indicariam que 3 e meio bilhão de seres humanos seriam arrebatados. Além do contexto ser outro, o uso do trecho traz como problema, o fato de o número de cristãos no Mundo ser menor, e para piorar, os cristãos que crêem nisso afirmam que apenas os /"bons cristãos" serão arrebatados, expondo ainda mais a impossibilidade numérica.


Portanto ...

Considerando que não há textos proféticos diretos sobre o arrebatamento, sendo necessária uma certa “ginástica” no entendimento do termo; Considerando que não existem paralelos proféticos sobre o arrebatamento, mesmo havendo paralelos sobre aspectos complexos como a Ressureinão ou o Julgamento de DEUS; Considerando que o termo arrebatamento está ligado, em sua maioria, a questão da morte fisica; Considerando que o arrebatamento contraria todas as leis naturais conhecidas e não tem precedentes; Considerando que apenas algumas vertentes cristãs acreditam neste conceito;  

Não percebo elementos proféticos sérios e isentos, que possam embasar a idéia sobre o arrbatamento.
               
               
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Processo Espiritual

Nós temos a tendência a esquecer que os homens que nos trouxeram estas profecias, eram homens, em boa parte, fortemente comprometidos com o espiritiual.

E que os homens que inspiraram estas Religiões, valorizaram a vida física, exortando a solidariedade e a caridade, por exemplo, mas valorizaram a vida espiritual também, nos trazendo conceitos sobre o caráter temporário e ilusório da vida física, e sobre o carater duradouro e eterno da vida espiritual.

Então, por difícil que seja a nós, não me parece certo afirmar que a prioridade do processo profético a frente, seja nosso aprimoramento físico, mas sim, nosso aprimoramento espiritual.

Desta forma, a sobrevivência física não se manifesta como uma prioridade nestes textos, sendo o foco principal, a questão espiritual.



Este olhar diferenciado do nosso, que prioriza o Espírito em vez da matéria, e que considera o Coletivo em vez do indivídual, é fundamental para a compreensão dos eventos profetizados a nossa frente.

Se por um lado, temos um quadro de violencia e desolação, para o cenário imediato na pós-transição, dentro de uma visão racional e lógica, conforme proposto mais acima, temos que admitir que por outro lado, que se aceitamos, embora sem a compreender, a descrição de eventos como Ressureição dos Mortos, expressa nas correntes cristãs e devidamente aceita pelas tradições islâmica e judaica, também alguns poderão dizer que a idéia do arrebatamento, diante de eventos tão incríveis igualmente descritos, seria possível. 

Além de isso pertencer aos dogmas e a Fé, e não aos aspectos racionais da questão, e portanto, carece de um entendimento prático, ainda assim, são aspectos que contém paralelos proféticos e são diretamente descritos, por exemplo : "haverá ressureição" ou "haverá julgamento", mas não há nenhum texto de nenhuma religião, afirmando que "haverá arrebatamento".

Mas há uma terceira hipótese, a de que o profético processo cause um impacto devastador em nossa espécie, restando então poucos indivíduos em locais esparços, de forma que os contatos entre os sobreviventes não ocorrerão.

Teorizando sobre isso, mesmo que 99 % da população mundial pereça, restariam ainda 70 milhões de pessoas, um numero expressivo, mas estamos falando do planeta inteiro. Para comparação, o Brasil tem hoje de população, quase 3 vezes mais que este número. 

Como não sabemos este percentual, como não é possível apura-lo, ele pode ser ainda maior, tornando inválidas as teorizações sobre violencia pós-transição entre grupos, devido ao número extremamente reduzido de indivíduos.




A visão Espírita e Espiritualista


As linhas de pensamento Espírita e espiritualistas em geral, contem elementos que podem auxliar na compreensão deste processo, e cabe comenta-los.

Então, no texto sobre Exoteologia - Outros aspectos - Kardecismo, que segundo esta Doutrina, o Universo é repleto de vida, através de multiplos Mundos habitados, que se dividem em basicamente 4 estágios evolutivos :

                              - Mundos inferiores
                              - Mundos de Provas e expiação
                              - Mundos de Regeneração
                              - Mundos Superiores 


Esta classificação não é absoluta, seguindo a Lei da Evolução, estes Mundos irão evoluindo no decorrer das eras para estágios mais avançados.

A própria Terra já esteve na condição de Mundo inferior, e chegará algum dia a condição de Mundo de Regeneração.

Portanto, o processo profético se refere a esta mudança, ao avanço do patamar evolutivo do planeta Terra e de seus habitantes. Esta afirmação é similar a de outras linhas religiosas e filosóficas, sobre um "Mundo melhor", mas tem suas particularidades.

Este processo não é fisico, mas espiritiual, e portanto a morte física não é relevante para ele, pois a verdadeira realidade é a da alma, não a do corpo. E como o Espiritismo tem a reencarnação como uma de suas bases doutrinárias, este instrumento se faz presente também no processo de depuração a frente, o no futuro, fará nascer em um planeta renovado, muitos dos os que, durante o processo, perecerão.

Portanto a promessa profética será mantida, estas individualidades que hoje vivem e perecerão, estarão vivas em um Mundo renovado, mas reencarnandos.

Por dificil que seja para alguns aceitar a reencarnação, ela faz sentido neste contexto, e deve ser considerada.

E no geral, faz tanto sentido quanto a ressureição dos mortos ou qualquer outra afirmação de Fé, pois isso depende da Fé de cada um.

Mas ainda, segundo o entendimento da transmigração, nem todos estarão aptos a viver um Mundo mais adiantado moralmente, e por razões diversas, estas individualidades (pessoas) não deverão reencarnar na Terra.

Este processo, de separar aqueles que estarão compatíveis com a nova realidade, e os que não estarão, é chamado de "Transmigração planetária".

A "transmigração" é um conceito egipcio, o qual uma alma poderá, depois de livre da carne e após um período no "reinos dos mortos", encarnar outros corpos. Ao ser "planetária", significa que o processo é entre Mundos diferentes.

O espiritismo exemplifica este processo através do Livro "Os exilados de Capela", que descreve um processo similar ao da Terra, de evolução compulsória, o qual muitos foram "degradados"  para planetas mais primitivos.

 Este exílio, além de permitir uma maior homogeneidade nos Mundos que evoluem, tem como função adicional, auxiliar na promoção dos mundos primitivos, através da presença destes degradados.

O homem, a consciência inteligente por assim dizer, evolui em diversos aspectos do conhecimento, e em geral, de forma heterogênea. Assim, mesmo aqueles que ainda não estão preparados para acompanhar a evolução de seu Mundo, estão mais aptos, em diversos aspectos, do que os habitantes nativos dos mundos primitivos a que são levados.

Portanto, auxiliam o desenvolvimento destes Mundos, através do conhecimento latente que trazem consigo.

Estas idéias, assim como a idéia do arrebatamento, são oriundas da Fé, mas tem a seu favor o fato de serem conceitos mais amplos no tempo e no espaço, ou seja, o conceito da transmigração surgiu de forma independente no Egipcio, entre os Hindus e até na antiga Grécia. E a reencarnação está presente em um cem número de doutrinas e filosofias pelo Mundo.






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