O Livro "O que são Profecias"

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sexta-feira, 16 de março de 2012

A Teoria do "Grande Teatro"

         

Olá a todos

Aqui no Blog é possível ler sobre o que eu chamo de “Eixo Paquistão, Índia e China”, o qual afirmo dentre outras coisas que  “O Paquistão, assim como a Coréia do Norte e o Irã, possui tecnologia de mísseis e tecnologia nuclear graças a China. A tecnologia fluiu entre estas quatro Nações, de forma que as três citadas, Coréia do Norte, Paquistão e Irã,  puderam desenvolver tecnologias próprias nestas esferas, sendo que esta afinidade é patente e já bem demonstrada por órgãos de inteligência e mesmo na mídia.”.

Além das afinidades indicadas neste texto e seu complemento, “Rússia, China e EUA no fim dos tempos”, tenho notado uma certa repetição de eventos no cenário mundial, que me levam a teorizar sobre algo que eu chamo de o “grande teatro”, ou simplesmente “teatrão”.


O sentido é intencionalmente jocoso, porque ao que me parece, ele tem que ser perceptível a Governos e Órgãos de Inteligência, o que indica que faz parte do “jogo entre as Nações”, fruto da "diplomacia de canhões" com a "diplomacia dos salões".

Mascaras gregas



Portanto é um “grande faz de conta de verdade”, em que pessoas acabam morrendo, e no qual valioso tempo e valiosos recursos são gastos.

Lembrando que é apenas uma teoria baseada na observação, basicamenteo estes eventos são :

- ameaças de ataque ao Irã
- continuidade do desenvolvimento de mísseis e nuclear do Irã, apesar das ameaças.
- Oposição sistemática da Rússia e da China a um ataque ao Irã, e mesmo contra determinadas  
represálias, que na prática não são respeitadas, e NINGUEM reclama disso de forma efetiva.
- ameaças de ataque a Coréia do Norte
- continuidade do desenvolvimento de mísseis e nuclear da Coréia do Norte, apesar das ameaças.
- Oposição sistemática da Rússia e da China a um ataque a Coréia do Norte, e mesmo contra 
determinadas represálias, que na prática não são respeitadas, e NINGUEM reclama disso de
forma efetiva.

Com isso, é possível perceber que existe há anos, uma ALTERNANCIA entre os focos de tensão no Pacífico e no Oriente Médio.

Esta percepção se iniciou através do Boletim MidiaeProfecia, no qual é possível acompanhar uma série de informações sobre a Coréia do Norte e suas ‘continuas “bravatas”, sobre destruir o vizinho do Sul, sobre bombardear o Japão e mesmo, sobre atacar o EUA com misseis balísticos.

Algumas destas ameaças deviam ser levadas a sério, mas muitas não, talvez não na intensidade com o qual o EUA e outros fizeram crer.

Houveram diversos momentos em que a tensão foi real, em que mortes ocorreram e chegou-se perto de um conflito, mas mesmo nestes momentos a tensão sempre diminui em seguida. E as ameaças norte-coreanas, efetivas ou não, se alternam com a pressão exercida sobre o Irã, e isso torna a ocorrer agora.

Um dos eventos que mais me chama a atenção neste "teatrão", além das diversas “ameaças vazias” levadas a cabo pelo Governo Norte-Coreano, e curiosamente levadas a sério por centros de inteligência e Governos adversários, foi o afundamento da Corveta sul-coreana Cheonan, ocorrido em Março de 2010, algo envolto de mistérios.   

Quem afundou o navio, os norte-americanos, a China, a própria Coréia do Sul ?



            Acusaram a Coréia do Norte, então a questão é que uma embarcação de guerra, em missão de patrulha, foi atacada e destruída por uma Nação estrangeira e hostil, matando 46 miliates.

E perceberam que nada aconteceu ?

Nesta direção do “nada aconteceu”, já perceberam também que se fala sobre um ataque ao Irã, a propósito de armas nucleares, desde 2006 ? Sim, já fazem 6 anos e nada ocorreu, os iranianos estão há meses (ou semanas) da sua primeira bomba atômica, se já não a tem.

E como bônus o Irã aproveitou estes seis anos para desenvolver e adquirir mais e melhores armas, construír bunkers mais profundos, maiores e melhor defendidos, ao ponto de terem criado um cimento específico, o “super-duro”, capaz de resistir a bunker-busters.






Mas se há uma encenação, quem a comanda e com qual o objetivo ?


Conforme comentado no texto “Eixo Paquistão, Índia e China”, percebo uma polarização entre interesses mundiais, que embora ainda em estágio de formação, já é bem perceptível nas grandes decisões da economia e política.

Assim como houve no passado, o interesse chinês em compartilhar determinadas tecnologias, de forma a dividir os esforços de inteligência e bélicos das potencias ocidentais, embora fortalecida no presente, a China ainda não tem como fazer frente a um eventual embate pelo controle do Pacífico, ou ainda pelos recursos energéticos do Oriente Médio.

Rotas de fluxo de Petróleo e Gas



A China investe pesadamente, e para exemplificar, acabou de anunciar um aumento significativo de recursos em suas forças armadas, ainda este ano, com uma planificação de aumento anual até 2015. Mas ainda precisa de seus “satélites” atuando, por exemplo Coréia do Norte e o Irã,  de forma que possa , de alguma maneira, controlar melhor os eventos mundias, influencia-los de acordo com seus interesses, mas principalmente, criar uma situação em que seja necessário que seus adversários, principalmente o EUA, dividam permanentemente suas tropas e equipamentos bélicos, com a perspectiva constante de uma batalha em duas frentes.. E enquanto isso, fortalece seus aliados ao mesmo tempo em que, conjutamente, investe em auto-desenvolvimento bélico e tecnologico.

Então os focos de tensão ficam oscilando entre os "participantes" deste “teatrão”, de forma que na prática, nenhum deles seja atacado.

As coisas esquentam com o Irã ? A Coréia do Norte anuncia ameaças.
A Coréia se acalma ? O Paquistão ameaça romper com o EUA.

 O Paquistão é resolvido ? Irã fala em manobras oi testes.
Ahmanidejad se aquietou  ? A China ameaça Taiwan.

Taiwan


E assim vai, até que se chegue ao ponto que se deseja, o ponto em que a perspectiva de a China e seus aliados ganharem um embate, seja real.

Dividem foco mundial e obrigam seus adversários a dividirem esforços, e a encararem a possibilidade do "pesadelo" de uma guerra em larga escala e em duas frentes, Eurásia e Pacífico.







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